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Luiz Carlos Paraná

Jogral de Música Brasileira

Principais Discos Originais de

Luiz Carlos Paraná

1967 - 3º Festival de música popular Brasileira - Philips (LP)
1967 - 1ª Bienal do samba - Continental (LP)
1970 - Jogral 70 - RGE (LP)
1975 - A Música de Carlos Paraná - Discos Marcus Pereira (LP)

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Luciano Pavarotti

Lirismo Para Todos

O grande homem de Módena, um dos maiores expoentes da música lírica da segunda metade do século 20, foi um defensor árduo da aproximação da ópera – muito restrita à elite – do grande público. Conhecido por sua corpulência e mais pela sua grande capacidade vocal, o tenor italiano sempre fez uso de sua fama como cantor lírico para lotar parques e estádios em concertos. Até no Brasil, Luciano Pavarotti reuniu multidões. Filho de um padeiro do Exército italiano – de quem herdou o gosto pelo “bel-canto” – , Pavarotti foi incansável nesta luta em em popularizar a música lírica, mas recebeu críticas dos puristas, embora nem mesmo eles discutiram a força de sua voz, que chegou a bater um recorde mundial de aplausos, fato registrado no livro “Guiness”.
A estreia de Pavarotti na ópera se deu em 29 de abril de 1961, representando o Rodolfo da ópera “La Bohéme”, na Itália. Nos Estados Unidos, a primeira apresentação foi em Miami, em 1965, substituindo um cantor que adoecera. No mesmo ano, voltou a fazer Rodolfo no Scalla de Milão, um dos maiores palcos da música lírica do mundo. Ainda no La Scala, fez outras memoráveis apresentações, mas atingiu seu grande êxito em Roma, no ano de 1969, cantando “I Lombardi” com Renata Scotto, encontro registrado em disco. Aliás, em disco, Pavarotti, teve em seus primeiros registros comerciais, um recital com obras de Donizetti, Verdi e árias como Don Sebastiano, gravados com excepcional qualidade.
EUA, seu maior êxito foi com “La Fille Du Régiment”, de Donizetti, em 1972, no Metropolitan Opera de Nova York, onde levou o público à loucura com nove (aparentemente fáceis para ele) dós tenores. Foi chamado 17 vezes à cena em constante aplauso, um dos momentos mais maravilhosos da ópera em todo o mundo (este, o registro do Guiness). Além do artístico, o trabalho humanitário de Pavarotti foi destaque: em 1993, decidiu organizar o primeiro de seus concertos beneficentes “Pavarotti & Friends”. Desde então, passou a realizar reuniões anuais, colaborando com artistas pop como Elton John, Bono Vox e Roberto Carlos e lotando estádios ao lado de outros dois grandes tenores mundiais: os espanhóis Plácido Domingo e José Carreras.
A propósito, a união deste trio, iniciada na cerimônia de encerramento da Copa do Mundo de 1990, na Itália, foi marcante na carreira de Pavarotti. As gravações do trio aumentaram a sua fama. A mistura das tradicionais árias líricas com sucessos como “La vie en rose” e “Aquarela do Brasil” deu tão certo que se traduziram num sucesso de vendas superior ao de grandes astros pop como Elvis Presley, só para comparar. Uma prova incontestável deste feito foi um recital para 500 mil pessoas que os três tenores fizeram no Central Park, em Nova York, em junho de 1993.
Em sua carreira de sucesso, Luciano Pavarotti, ganhou vários Grammy e título de embaixador da paz das Nações Unidas, conquistado por conta de seu reconhecido lado humanitário. Humanidade e preocupação com o próximo, aliás, nunca faltaram ao tenor. Grande sonhador, Pavarotti foi professor de escola primária durante 12 anos, atividade que compartilhou com os primeiros passos na ópera. E sua vida foi mesmo dedicada a beneficiar a todos: pessoas comuns e amantes da ópera e da música erudita. Com missão cumprida, o tenor de Módena, na Itália, nascido em 12 de outubro de 1935, caiu doente em 2006, vítima de tumor no pâncreas. Descoberta numa turnê nos Estados Unidos, a doença retirou o grande tenor dos palcos. Depois de lutar por mais de ano contra o câncer, Luciano Pavarotti calou sua voz. Em casa, na madrugada de 6 de setembro de 2007, faleceu, deixando saudades e uma grande lacuna na música lírica.

Principais Discos Originais de

Luciano Pavarotti

1973 - Pavarotti in Concert (Ao Vivo)
1976 - O Holy Night
1976 - Operatic Recital - Pavarotti & Freni (Ao Vivo)
1976 - Operatic Recital - Pavarotti & Ricciarelli (Ao Vivo)
1981 - Live from Lincoln Center (Ao Vivo)
1982 - Gala Concert at the Royal Albert Hall (Ao Vivo)
1984 - Mamma
1985 - Passione
1987 - Pavarotti at Carnegie Hall (Ao Vivo)
1987 - Volare
1989 - Tutto Pavarotti
1990 - Carreras, Domingo & Pavorotti in Concert (Ao Vivo)
1991 - O Holy Night
1991 - Pavarotti in Hyde Park (Ao Vivo)
1992 - Amore: Romantic Italian Love Songs
1992 - Pavarotti & Friends I (Ao Vivo)
1993 - My Heart's Delight (Ao Vivo)
1993 - Pavarotti in Central Park (Ao Vivo)
1994 - Pavarotti & Friends I (Ao Vivo)
1995 - Pavarotti & Friends Together for the Children of Bosnia (Ao Vivo)
1995 - Pavarotti Plus (Verdi - Hymn of the nations)
1995 - Pavarotti Plus I (Ao Vivo)
1996 - Pavarotti & Friends for War Child (Ao Vivo)
1998 - Pavarotti & Friends for the Children of Liberia (Ao Vivo)
1998 - The 3 tenors
1999 - Live Recital (Ao Vivo)
1999 - Pavarotti & Friends for Guatemala e Kosovo (Ao Vivo)
2000 - O Sole Mio - The Recital
2000 - Pavarotti & Friends for Cambodia e Tibet (Ao Vivo)

ÓPERAS:
1966 - Beatrice de Tenda (Bellini)
1967 - La fille du Regiment (Donizetti)
1967 - Messa de Requiem (Verdi)
1968 - Der Rosenkavalier (Strauss)
1970/1989 - L'elisir d'amore (Donizetti)
1970/1982 - Um ballo in maschera (Verdi)
1970 - Macbeth (Verdi)
1970 - Stabat Mater (Rossini)
1970 - Rigoletto (Verdi)
1971 - Lucia de Lammemoor (Donizetti)
1972 - Turandot (Puccini)
1972 - La Bohème (Puccini)
1974 - Madama Butterfly ( Puccini)
1974 - La Favorita (Donizetti)
1975 - Maria Stuarda (Donizetti)
1975 - Luisa Miller (Verdi)
1976 - Cavalleria Rusticana (Mascagni)
1976/1990 - Il Trovatore (Verdi)
1976 - Au fond du temple saint (Bizet)
1977/1992- Pagliatti (Leon Cavallo)
1977 - Petite Messe Solennelle (Rossini)
1978 - Tosca (Puccini)
1979 - Requiem (Donizetti)
1979 - Guglielmo Tell (Rossini)
1980/1991 - La Traviata (Verdi)
1980 - La Sonnambula (Bellini)
1980 - La Gioconda (Ponchielli)
1982 - Mefistofole (Boito)
1982 - Andrea Cheniér (Giordano)
1983 - Idomeneo (Mozart)
1984 - Norma (Bellini)
1985 - Aida (Verdi)
1987 - Ernani (Verdi)
1989 - Requiem (Berlioz)
1989/1993- Rigoletto (Verdi)
1991 - Otello (Verdi)
1992 - Manon Lescaut (Puccini)
1996 - I Lombardi (Verdi)
1992 - Suzel Buon dì (Mascagni)

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Arnaldo Baptista

Elo Mutante

Arnaldo Dias Baptista nasceu em São Paulo, aos 6 de julho de 1948. Cantor e compositor brasileiro, Arnaldo é mais conhecido por seu trabalho com Os Mutantes. Sua carreira musical teve início em 1962, quando ele formou, com seu irmão Cláudio César, o grupo The Thunders. Em 1966, convidou seu outro irmão, Sérgio Dias, a se juntar ao grupo Six Sided Rockers, que já contava com a presença de Rita Lee. O grupo daria origem aos Mutantes. Ali ele desenvolveu seus talentos de compositor e arranjador, mas depois de vários problemas e brigas internas, ele saiu da banda em 1973. Na tentativa de carreira de produtor musical, Arnaldo achou que não deu certo. Assim, partiu para carreira solo e lançou, em 1974, o LP “Loki?”, considerado seu melhor trabalho.
Em 1977, recusou o convite de seu irmão Sérgio para retornar ao Mutantes e partiu para formar o grupo Patrulha do Espaço. O novo projeto não foi muito longe, gravando apenas um disco de estúdio que só seria lançado, parcialmente, dez anos depois com o nome de “Elo Perdido”, assim como aconteceu com outra gravação ao vivo de um show da banda (“Faremos Uma Noitada Excelente”). Arnaldo acabou deixando a banda Patrulha em 1978.
Em 1982, Arnaldo lançou outro marco, “Singin’ Alone”, gravado em 1981, altamente lisérgico, desesperado, decepcionado, obra que cria um rock profundamente experimental, geradora de novos padrões estéticos. No mesmo ano, Arnaldo foi internado na ala psiquiátrica do Hospital do Servidor Público de São Paulo devido a seu comportamento agressivo, causado pelo uso excessivo de LSD. Durante a internação, Arnaldo tentou o suicídio se jogando do quarto andar. Passou quatro meses e onze dias em coma mas sobreviveu, com uma séria fratura no crânio que deixou sequelas. Apesar de tudo, Arnaldo continuou gravando e, em 1987, lançou sua mais radical experiência: pelo selo independente Baratos e Afins saiu a gravação caseira “Disco Voador”, gravação feita em dois canais, mas que foi como um disco quase terapêutico para Arnaldo. Em 1989, o artista foi homenageado: os produtores Alex Antunes e Carlos Eduardo Miranda produziram o álbum-tributo “Sanguinho Novo – Arnaldo Baptista Revisitado” com bandas ascendentes no rock nacional como Sepultura, Ratos de Porão, Paulo Miklos entre outros nomes.
Em 2004, Arnaldo Baptista lançou um trabalho solo de inéditas, “Let It Bed,” produzido por John Ulhoa, do Pato Fu e gravado na residência de Arnaldo em Juiz de Fora – MG, onde mora desde meados dos anos 80, com sua esposa Lucinha Barbosa.
Em 2006 ocorreu o retorno do grupo Mutantes e Arnaldo voltou a tocar ao lado do irmão Sérgio Dias e do baterista Dinho Leme após 33 anos de sua saída da banda e 30 do fim do grupo. Rita Lee, vocal feminino na formação original, e que fora casada com Arnaldo (especula-se que desentendimentos conjugais teriam levado a saída desta do grupo) não retorna à banda, mas Zélia Duncan aceita integrar o conjunto. Esta formação recente durou até Setembro de 2007, quando Zélia comunicou sua saída do grupo para retomar sua carreira solo. Poucos dias depois do anúncio, Arnaldo comunicou que também deixaria a banda para cuidar de projetos pessoais.
No ano de 2008, foi lançado o documentário “Loki – Arnaldo Baptista”, produto que mostra toda a trajetória do artista, desde a infância até o retorno dos Mutantes, com apresentações em 2006 e 2007.

Principais Discos Originais de

Arnaldo Baptista

1974 - Lóki? - Philips/Polygram (LP)
1981 - Singin' Alone - (Ao Vivo) (LP) Baratos Afins - Relançado em 2013 em streaming
1987 - Disco Voador: Paz - Baratos Afins (LP)
2004 - Let It Bed - L&C Editora (CD)

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Chico Maranhão

Arquitetura Musical

O compositor e cantor Francisco Fuzzetti de Viveiros Filho, mais conhecido como Chico Maranhão, nasceu em São Luiz (MA) em 18 de agosto de 1942, filho de professora primária que o incentivava, ainda quando criança, para participar de peças de sua autoria, peças nas quais cantava e dançava. Participou dos festejos populares brasileiros muito frequentes em São Luís do Maranhão. Teve a sua trajetória musical iniciada em 1960 na mesma São Luís de nascença, de onde saiu em 1962 para cursar a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo, onde se formou na mesma turma que Chico Buarque de Holanda abandonou. Depois disso, tornou-se Mestre em Arquitetura pela Universidade Federal de Pernambuco. Chico participou ativamente, nesta época, das reuniões estudantis chamada “Sambafo”, do qual também participava o jovem desconhecido Chico Buarque.
Nos anos 60, a sua vida musical começou com a participação, em 1967, do III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o frevo “Gabriela”, defendida pelo grupo MPB-4. A música foi saudada como revelação e ficou classificada em quinto lugar no festival. Suas participações com músicas em festivais continuou quase sempre defendida pelo MPB-4. Neste mesma década (60), lançou um compacto simples pela RGE com as faixas “Gabriela” e “Morena”. No anos seguinte (1968), veio outro compacto desta vez pela gravadora Philips e com a participação da cantora Mércia nas duas faixas do disco: “Cabocla” e “Bandeira Branca”.
Nos anos 70, precisamente em 1974, criou e coordenou em São Luís o “Primeiro Encontro de Compositores de São Luís”, no parque Bom Menino. Em 1979, participou como ator na peça “Uma Incelênça por Nosso Senhor” produzida pelo Labortarte – Laboratório de Expressão Artística com direção de Tácito Borralho. No ano seguinte (1980) participou de outro festival, desta vez do Festival MPB-80 da Rede Globo com a canção “Di Verdade”, interpretada por Diana Pequeno e coordenou para a Rede Globo a parte regional em São Luís do “MPB – Festival dos Festivais”.
Em 1983, montou o espetáculo “Escravo Coração” com a direção de Ginaldo de Souza no teatro Carlos Gomes do Rio de Janeiro no projeto chamado “Seis e Meia”. Ainda em 83, entre 26 a 29 de maio, apresentou “Chico Maranhão em Concerto”, show no Teatro Arthur Azevedo em São Luis e, mais tarde, entre 25 e 26 de novembro de 1983 no Centro Cultural de São Paulo (sala Adoniran Barbosa) realizou um show intitulado “… Em Canto” com direção artística de José de Anchieta.
Em 1986, de volta ao Teatro Municipal Arthur Azevedo de São Luís, trouxe o musical “O Sonho Cor de Rosa”, junto com o compositor Sérgio Habibe com direção geral de Aldo Leite e grande elenco. Em 1987, precisamente entre 03/08 a 05 de agosto, Chico Maranhão fez uma participação num espetáculo em sua homenagem intitulado “Vinte Anos de Arte”, evento com uma programação extensa com artes plásticas, fotografia, dança, cinema, folclore e a presença de vários artistas do cenário nacional. Neste mesmo ano de 87 em 06 de julho, participou do show “Fête des Musiques du Nordeste” no evento “Coleurs du Brésil” do projeto França-Brasil em Paris. Em 1988, lançou um disco educacional-cultural voltado para as crianças sobre a cultura folclórica do Maranhão chamado “O Brejeiro”. Em 1989, produziu o primeiro registro fonográfico do sotaque mais antigo do Bumba-boi, o sotaque zabumba chamado “Boi da Liberdade”. Ainda em junho deste mesmo ano, realizou um show dirigido às crianças no palco do Casino Maranhense em São Luís com o título de “O Bicho”.
Quando chegou os anos 90, lançou o disco “Quando as Palavras vêem” pelo selo CID (1991). Também em 1991 cria grupo intitulado “Companhia Medieval Paparaúbica” que se apresentava pelos eventos nas ruas de São Luís em uma carroça puxada a burro. Em 12 de agosto de 1992, participou de uma noite de autografo promovido pela Secretaria de Estado da Cultura de SP sobre o disco “Quando as Palavras Vêm”, na Casa das Rosas na Avenida Paulista, e em 18 e 19 do mesmo mês realiza show de lançamento do mesmo disco no bar “Vou Vivendo”–SP, com direção de Fernando Faro e iluminação de Marcelo Spomberg. No ano de 1993, criou o grupo de tambor de crioula – “Turma do Chiquinho”, provocando um expressivo e irreversível desenvolvimento desta manifestação na área cultural da cidade de São Luís. Dois anos depois, em setembro de 1995 participou da “1ª Semana Portuguesa no Maranhão”, cantando no show intitulado “Descobrimentos”.
No mesmo ano de 95, o artista concluiu a obra sobre a cultura do Bumba-meu-boi maranhense, uma ópera popular intitulada “Ópera Boi – O Sonho de Catarina”, com libreto e música de sua autoria encenada no final deste mesmo ano no Teatro Municipal de São Luís e, ao mesmo tempo, lança os originais desta ópera em CD. Em 1996, Chico lançou o CD “São João, Paixão e Carnaval” e participou do Festival Maranhense da Canção Popular, em São Luís, onde ganhou o primeiro prêmio com a canção “Hiato no Himalaia”.
Nos anos 2000, o cantor e compositor veio com o CD “Só Carinho” (2001) e, em 2003, o profisional de arquitetura lançou o livro “Urbanidade do Sobrado”. No ano de 2005, participou de vários programas e projetos como o “Brincadeira de Viola”, “Cenário” e “O Som do Mará”, além de participar de um programa de televisão que é marco para artistas de todos os estilos: o “Senhor Brasil”, conduzido pelo artista e apresentador Rolando Boldrin. Em 2018, Chico lançou o CD “Contradições” pela gravadora Kuarup e em 2021, de forma independente, o CD “Exceções”.

Principais Discos Originais de

Chico Maranhão

1969 - Maranhão e Renato Teixeira - O Jogral (LP)
1971 - Chico Maranhão - Marcus Pereira (LP)
1974 - Gabriela - O Jogral (LP)
1978 - Lances de Agora - Discos Marcus Pereira (LP)
1980 - Fonte Nova - Marcus Pereira (LP)
1988 - O Brejeiro - Independente (LP)
1991 - Quando As Palavras Vêm - Independente (LP)
1995 - Ópera Boi - O Sonho de Catirina - Independente (CD)
1997 - São João, Paixão e Carnaval - Independente (CD)
2001 - Só Carinho - Independente (CD)
2018 - Contradições - Kuarup (CD)
2021 - Chico Maranhão + - Independente (EP)
2021 - Exceções - Independente (CD/EP)

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Belchior

Canção Selvagem

Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, cantor e compositor brasileiro, nasceu em Sobral, estado do Ceará, em 26 de outubro de 1946. Durante sua infância foi cantador de feira e poeta repentista, mas estudou música coral e piano com Acaci Halleye e também foi programador de rádio em Sobral. Em Fortaleza, começou a dedicar-se à música, após abandonar o curso de medicina. Ligou-se a um grupo de jovens compositores e músicos, como Fagner, Ednardo, Rodger Rogério, Teti, Cirino entre outros, conhecidos como o Pessoal do Ceará.
De 1965 a 1970, Belchior apresentou-se em festivais de música no Nordeste.

Em 1971, quando se mudou para o Rio de Janeiro, venceu o IV Festival Universitário da MPB, com a canção “Na Hora do Almoço”, cantada por Jorge Melo e Jorge Teles e com a qual estreou como cantor em disco, num compacto da gravadora Copacabana. Em São Paulo, para onde se mudou, compôs canções para alguns filmes de curta metragem, continuando a trabalhar individualmente e às vezes com o Pessoal do Ceará. Em 1972 Elis Regina gravou sua composição “Mucuripe” (composição em parceria com Fagner) e no ano de 1974, o artista conseguiu gravar seu primeiro LP, na gravadora Chantecler. O segundo disco, intitulado “Alucinação”, lançado pela Polygram, em 1976, consolidou sua carreira, lançando canções de sucesso como “Velha Roupa Colorida,” “Como Nossos Pais” e “Apenas Um Rapaz Latino-americano”.
Em 1983, Belchior fundou sua própria produtora e gravadora, a Paraíso Discos, e em 1997 tornou-se sócio do selo Camerati.

Infelizmente, o Brasil perdeu o compositor e cantor Belchior em 30 de abril de 2017 em Santa Cruz do Sul – RS.

Principais Discos Originais de

Belchior

1974 - Belchior - Chantecler
1976 - Alucinação - Phonogram
1977 - Coração Selvagem - Warner
1978 - Todos os Sentidos - Warner
1979 - Era uma Vez um Homem e Seu Tempo - Warner
1980 - Objeto Direto - Warner
1982 - Paraíso - Warner
1984 - Cenas do Próximo Capítulo - Paraíso/Odeon
1986 - Um Show: 10 Anos de Sucesso (Ao Vivo) - Continental
1987 - Melodrama - PolyGram
1988 - Elogio da Loucura - PolyGram
1990 - Trilhas Sonoras (Ao Vivo) - Continental
1991 - Divina Comédia Humana - MoviePlay
1992 - Contradança - (Acústico)
1993 - Baihuno - MoviePlay
1995 - Um Concerto Bárbaro (Acústico) - Universal Music
1996 - Vício Elegante - Paraíso/GPA Music
1999 - Auto-retrato - CD duplo (CD 1-Pequeno perfil de um cidadão comum. CD 2-Pequeno mapa do tempo)- Paraíso/GPA/Velas

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Ave Sangria

Sons Navegantes

Ave Sangria, ex-Tamarineira Village, banda que escandalizou a Recife de 1974, da mesma forma que os Rolling Stones chocou a Londres de dez anos antes. Eles usavam batom, beijavam-se na boca em pleno palco, faziam uma música suja, com letras falando de piratas, moças mortas no cio. Rafles, um dos integrantes da banda, explica que isto era tudo parte da lenda em torno do Ave Sangria: “O batom era mertiolate, que a gente usava para chocar. Não sei de onde surgiu esta história de beijo na boca, a única coisa diferente na turma eram os cabelos e as roupas.” Rafles por volta de 68, era o “pirado” de plantão do Recife. Entre suas maluquices está a de enviar, pelo correio, um reforçado baseado, em legítimo papel Colomy, para Paul McCartney. Meses depois, ele recebeu a resposta do Beatle: uma foto autografada como agradecimento. A propósito, foi Rafles quem propôs o nome Tamarineira Village, quando o grupo tomou uma forma definitiva, com a entrada do cantor e letrista Marco Polo. Isto aconteceu depois da I Feira Experimental de Música de Fazenda Nova.
O cantor e letrista Marco Polo, ex-acadêmico de Direito, foi precoce integrante da geração 45 de poetas recifenses. Com 16 anos, atreveu-se a mostrar seus poemas a Ariano Suassuna e a Cesar Leal. Foi aprovado pelos dois e lançou seu primeiro livro em 66. Em 69, iniciou-se no jornalismo, como repórter do Diário da Noite. Em 1970, trabalhou por algum tempo no Jornal da Tarde, em São Paulo, mas logo virou hippie, trabalhando como artesão na Praça General Osório, em Ipanema., no Rio de Janeiro. O primeiro show como Tamarineira Village foi o Fora da Paisagem, depois do festival de Fazenda Nova. Vieram mais dois outros shows, Corpo em Chamas e Concerto Marginal. A mudança do nome aconteceu quando o grupo passou a ser convidado para apresentações em outros Estados. O Ave Sangria, segundo Marco Polo, foi sugestão de uma cigana amalucada, que encontraram no interior da Paraíba: “Ela gostou de nossa música e fez um poema improvisado, referindo-se a nós como aves sangrias. Achamos legal. O sangria, pelo lado forte, sanguíneo, violento do Nordeste. O ave, pelo lado poético, símbolo da liberdade do nosso trabalho.
O primeiro disco veio com a indicação da banda, pelo empresário dos Novos Baianos, à Continental, a primeira gravadora a apostar no futuro do rock nacional. O disco, mesmo pouco divulgado, conseguiu relativo sucesso no Sudeste, e vendeu bastante em alguns estados nordestinos. Uma das músicas que fizeram mais sucesso foi o polêmico samba-choro “Seu Waldir”. Seu Waldir por pouco não vira mito. Uns diziam que era um senhor que morava em Olinda, pelo qual o vocalista do Ave Sangria apaixonara-se. Outros, que se tratava de um jornalista homônimo. Enfim, acreditava-se que o tal Waldir era um personagem de carne e osso. Marco Polo esclarece a história do personagem “Eu fiz Seu Waldir, no Rio, antes de entrar na banda. Ela foi encomendada por Marília Pera para a trilha da peça A Vida Escrachada de Baby Stomponato, de Bráulio Pedroso, que acabou não aproveitando a música”. O Departamento de Censura da Polícia Federal não levou fé nesta versão. Proibiu o LP e determinou seu recolhimento em todo território nacional. A proibição incitada, segundo os integrantes do Ave Sangria, pelo hoje colunista social do Diário de Pernambuco, João Alberto: “Ele tocava a música no programa de TV que ele apresentava e comentava que achava um absurdo, que uma música com uma letra daquelas não poderia tocar livremente nas rádios”, denuncia Rafles. Almir Oliveira diz que lembra dos comentários do jornalista na televisão: “Mas não atribuo diretamente a ele. Se não fosse ele, teria sido outra pessoa, a música era mesmo forte para a época”, ameniza. A proibição, segundo comentários da época, deveu-se a um general, incentivado pela indignação da esposa, que não simpatizou com a declaração de amor a seu Waldir. O disco foi relançado sem a faixa maldita, mas aí o interesse da mídia pelo grupo já havia passado. A Globo, por exemplo, desistiu de veicular o clipe feito para o Fantástico, com a música “Geórgia, a Carniceira”. Em dezembro de 1974, o Ave Sangria parecia querer alçar voo novamente. O grupo fez uma das suas melhores apresentações, com o show Perfumes & Baratchos. O público que foi ao Santa Isabel não sabia, mas teve o privilégio de assistir ao canto de cisne da Ave Sangria. Foi o último show e o fim da banda. Em 1975, ainda lançaram o compacto “Lá Fora”.

Principais Discos Originais de

Ave Sangria

1974 - Ave Sangria - RCA
1974 - Perfumes e Baratchos (Ao Vivo) - Relançado em 2014
2019 - Vendavais

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