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Música Medieval

O período da Renascença se caracterizou pelo enorme interesse do homem no saber e na cultura, particularmente a muitas ideias dos antigos gregos e romanos. Na música, os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela música profana, ou seja, a música não religiosa, inclusive mais interessados em escrever peças para instrumentos, já não usados somente para acompanhar vozes. Apesar disso, os maiores tesouros musicais renascentistas foram compostos para a igreja, num estilo descrito como polifonia coral ou policoral e cantados sem acompanhamento de instrumentos.

Entendendo (e sentindo) a Música

O período da Renascença se caracterizou pelo enorme interesse do homem no saber e na cultura, particularmente a muitas ideias dos antigos gregos e romanos. Na música, os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela música profana, ou seja, a música não religiosa, inclusive mais interessados em escrever peças para instrumentos, já não usados somente para acompanhar vozes. Apesar disso, os maiores tesouros musicais renascentistas foram compostos para a igreja, num estilo descrito como polifonia coral ou policoral e cantados sem acompanhamento de instrumentos. Falando da criação vocal, lembramos que na Basílica de São Marcos, em Veneza, por exemplo, havia dois grandes órgãos e duas galerias para coro, situadas em ambos os lados do edifício. Isso deu aos compositores a ideia de compor peças para mais de um coro, chamadas policorais. Assim, uma voz vinda da esquerda é respondida pelo coro da direita e vice versa. As peças mais utilizadas eram os Motetos e os Madrigais. Os Motetos eram peças escritas para no mínimo quatro vozes, cantados geralmente nas igrejas. Os Madrigais eram canções populares escritas para várias vozes e que se caracterizam-se por não ter refrão. De grande sucesso nas Inglaterra do século XVI, passaram a ser cantados nos lares de todas as famílias apaixonadas por música. A música renascentista é de estilo polifônico, quer dizer, possui várias melodias tocadas ou cantadas ao mesmo tempo. Falando da música renascentista instrumental, embora até o começo do século XVI os compositores fizessem uso dos instrumentos apenas para acompanhar o canto, durante o século XVI passaram a ter cada vez mais interesse em escrever música somente para instrumentos. Em muitos lares, além de flautas, alaúdes e violas, havia também um instrumento de teclado, que podia ser um pequeno órgão, virginal ou clavicórdio. A maioria dos compositores ingleses escreveu peças para o virginal. No Renascimento, surgiram os primeiros álbuns de música, só para instrumentos de teclados. Muitos outros instrumentos, como as charamelas e alguns tipos de cornetos medievais e cromornes continuavam populares. Outros, como o alaúde, passaram por vários aperfeiçoamentos.