Arquivo da tag: Paulo Barroso

A Musa Maior

Sento ao piano
Emoção que entorpece e incendeia
Vibração! jorra o sangue das veias
Sensação que embriaga e seduz

Templo profano
Que contesta a razão da ciência
Manifesta paixão e querência
E empresta a canção que compus
Em tua luz

Oh! minha musa
Minha bandeira
Flor derradeira
Vou te seguir

Oh! Leia Todo o Artigo

Desavesso

Era ou num era memória?
Era alucinação
Ser alguém de outra história
Era só ilusão
Desvendar o olhar
Ver além da visão
Desvairar o pensar
Dispensar a razão

Desprender-me na estrada
Ser a estrada sem fim
Sendo assim, sem chegada
Ir-me embora de mim
Despedir-me dos meus
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…E Só (Com João Marques)

Todo dia a gente sonha à noite
Toda noite a gente acorda dia
Toda tarde é muito tarde sempre
Sempre é bom lembrar que o sol desponta
De manhã toda manhã nascente
E depois dele brilhar poente

Quanto tempo faz?
Não recordo mais
Se a dor não se desfaz
E o amor descansa em paz

Só nos resta amanhecer Leia Todo o Artigo

O Batuque Doido

Batem tambores nas danças de guerra
Nas festas ao luar
Batem as gotas de chuva na terra
A vida quer brotar
A fome bate um batuque doido
Pega o moleque, sacode e corrói
Quem te tirou a ternura que tinhas
Quem foi?
A fome bate na barriga o seu batuque doido
A fome bate, a fome bate

Bate a saudade na Leia Todo o Artigo