Samba sem mulata não é samba não senhor!
É samba triste
Samba só feito pra doutor
Sem a moreneza da mulata rebolando
A gente vai aos poucos
Até desanimando
Mulata é só quem tem aquela graça natural
De quem nasceu pro rebolado
Pois a cor dessa figura quem pintou foi Mãe Natura
Escute, vou dizer
Como é que foi que aconteceu
Eu fui ao prado para ver
O meu bem correr
Meu bem largou de ponta
E já na curva do hospital
Livrou 10 corpos de vantagem
(Que legal!)
Na reta oposta nem é bom lembrar
O seu cavalo começou a parar
Meu Deus! Na minha mão a bule
Que
Era bom
Aquele tempo em que eu vivia junto de você
Aquele tempo que se foi
Era bom
A minha mão na sua mão
O meu olhar dentro do seu
só hoje eu sei como era bom
Por isso escute bem
tudo que eu tenho a lhe dizer
nasceu da solidão
E veja
“A Bossa Negra“, segundo LP da carreira de Elza Soares veio pela Odeon em 1961 com produção de Ismael Correa e arranjos de Astor.
Cantando nomes fortes do samba como Ciro de Sousa, Henricão e Lupicínio Rodrigues, Elza deu a esta
Beija-me!
Deixa o teu rosto coladinho ao meu
Beija-me
Eu dou a vida pelo beijo teu
Beija-me
Quero sentir o teu perfume
Beija-me com todo o teu amor
Se não eu morro de ciúme
Ai, ai, ai, que coisa boa
O beijinho do meu bem
Dito assim parece à toa
O feitiço que ele tem
Ai,
Eu vou mostrar, eu vou mostrar
O meu Sorongo (oi!)
Você vai ver, eu vou dançar
O meu Sorongo (oi!)
Eu vou mostrar, eu vou mostrar
O meu Sorongo (oi!)
Você vai ver, eu vou dançar
O meu Sorongo (oi!)
Meu coração vai ritmar
E você vai gostar
De lá pra cá, de cá pra lá
É só repinicar
Um, dois
