Arquivo da tag: Ellen Oléria

Ato II

Basalto que emana dos meus poros:
Minha consciência-pedra neste instante
Basalto que emana dos meus poros:
Minha consciência-pedra

Um beijo. Um gemido.
Um estalo. É um tiro.
Um corpo baqueando, reclinando
Debruçando sobre a mesa
Na hora do jantar

Perdi o apetite
Depois da estalactite
Ter Leia Todo o Artigo

Não Lugar

Abri janela só pra ver você entrar nos meus olhos
Passos de seda pra seguir teu rastro de luz
Não deixe se apagar
Que eu não durmo
A flor, o cheiro
Meu desespero

Quem vai
Vai porque precisa
Quem fica
Fica porque não pôde ir
Quem fica é quem sofre
Quem fica é quem sofre

Minha escultura não reage Leia Todo o Artigo

Não-Lugar

Abri janela só pra ver você entrar nos meus olhos
Passos de seda pra seguir teu rastro de luz
Não deixe se apagar
Que eu não durmo
A flor, o cheiro
Meu desespero

Quem vai
Vai porque precisa
Quem fica
Fica porque não pôde ir
Quem fica é quem sofre
Quem fica é quem sofre

Minha escultura não reage Leia Todo o Artigo

Brado

É quando o som se cala
Pra te ouvir chorar

Cabe um brado no seu corpo?
Cabe um brado

Mas se a noite é azul marinho
E a tarde um cinzentar
Sua lágrima
Lava o dia
O tempo a te acompanhar

É quando o som se cala
Pra te ouvir chorar

Cabe um brado no seu corpo? (Eu ouvi…)
Cabe um brado.

Mas ninguém Leia Todo o Artigo

Testando

Alô, alô, som
Teste
Um, dois, três
Testando

Eu? Eu não domino a esgrima
Mas minha palavra, a minha palavra, a minha palavra é afiada e contamina
Minha ginga, meu jeito, minha voz que vem do gueto
Minha raça, minha cara, tua cara à tapa
O meu cabelo crespo
Não ponho Leia Todo o Artigo