Avistar os montes
As folhas pelo mar
Ver as aves brancas
A imagem do lugar
Que replantado este chão
Já tem pra cada fração
Um homem que será
Sempre o seu dono
Desfrutar os sonhos
Nos verdes matagais
Com tudo dividido
Conforme os rituais
Avistar os montes
As folhas pelo mar
Ver as aves brancas
A imagem do lugar
Que replantado este chão
Já tem pra cada fração
Um homem que será
Sempre o seu dono
Desfrutar os sonhos
Nos verdes matagais
Com tudo dividido
Conforme os rituais
Seu olhar trombou no meu
Dois faróis tão radiantes
Meu motor até ferveu
Coração palpitante
Arrepios de paixão
Mistério e medo
Pois entrou na contramão
Tirando o meu sossego
Eu perdi a direção
Mil estrelas na cabeça
No volante, a sensação
Do que vier que aconteça
Foi
O poeta abre os braços e voa
A caminho do mar
Não do mar cheio de águas e conchas
Mas de um outro que há
Um mar enorme de gentes, de nomes
Ondas que vêm derramar
Seu movimento no peito dos homens
Marés de amar, desamar
Solidões que o poeta retrata
E desata a chorar
Será a falta
Paulo Barroso – cantor, compositor, intérprete, violonista e produtor de áudio e vídeo, começou a compor sob influências de Beatles, Bossa Nova, Tropicalismo e MPB por volta de 1969.
Tudo começou em 2005 quando Paulo produziu o show “A Nova Maré”, título
Vou te seguir
Por todos os caminhos
Pois, hoje, eu adivinho
Tua vontade, o teu pensamento
Nada invento, não
Apenas compreendo
O bem que estás fazendo
A sensação que me provoca
O ato… de beijar tua boca
Vou por aí
Atrás de tuas ideias
Mas sem estar alheia
A tudo que se