Viajante

Teresa Tinoco (em 1979)

Eu me sinto tolo como um viajante
Pela tua casa
Pássaro sem asa, rei da covardia
E se guardo tanto essas emoções nessa caldeira fria
É que arde o medo onde o amor ardia
Mansidão no peito trazendo o respeito
Que eu queria tanto derrubar de vez
Pra ser seu talvez, pra ser seu talvez Mas o viajante é talvez covarde
Ou talvez seja tarde
Pra gritar que arde no maior ardor
A paixão contida, retraída e nua
Correndo na sala ao te ver deitada
Ao te ver calada
Ao te ver cansada
Ao te ver no ar e talvez esperando desse viajante
Algo que ele espera também receber
E quebrar as cercas com que insistimos
Em nos defender

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