Você só me fala
De conta de luz
De conta de gás
E não se dá conta
Das contas que faz
Que no fim das contas
São contas demais
Você não desconta
As contas passadas
Que eu pendurei
Estão por minha conta
As contas infindas
De coisas em conta
Que eu não usei
Já estou por conta
Você faz
Ai, mulata assanhada
Que passa com graça
Fazendo pirraça
Fingindo inocente
Tirando o sossego da gente
Ai, mulata se eu pudesse
E se meu dinheiro desse
Eu te dava sem pensar
Essa terra, este céu, este mar
E ela finge que não sabe
Que tem feitiço no olhar
Ai, mulata assanhada
Ai, meu Deus, que bom
Escute, vou dizer
Como é que foi que aconteceu
Eu fui ao prado para ver
O meu bem correr
Meu bem largou de ponta
E já na curva do hospital
Livrou 10 corpos de vantagem
(Que legal!)
Na reta oposta nem é bom lembrar
O seu cavalo começou a parar
Meu Deus! Na minha mão a bule
Que
Teleco teco
Teleco teco
Teleco teco
Teleco teco
Quem foi quem disse que o samba tem
Origem lá no morro meu bem
Samba nasce em qualquer lugar
Não dou exemplo pra não dar o que falar
Quando se tem ao lado um alguém
Com esse ritmo que é nosso também
Fazer samba
Não é privilégio de ninguém
É tão gostoso, amor
Briguemos, por favor
Nas rusgas de nós dois
O melhor vem depois
Se alguém nos condenar
Podemos confessar
Que o nosso prazer é brigar
Podem dizer o que quiser
Desse modo de pensar
Eu não vou ligar
Nem só de beijos
Vive o homem e a mulher
Como
O seu cartão de visita (eu) perdi
Perdi seu endereço
E o seu nome eu esqueci
Pra nós já não mais existe ilusão
você pertence ao passado
Já não têm mais cotação
Não venha agora com insinuação
Eu sei que tudo é mentira
Você não têm coração
Dei tempo ao tempo
Ele passou
Nem
