Arquivo da tag: Plenitude – 1979

Plenitude

Estás em tudo que penso,
Estás em quanto imagino:
Estás no horizonte imenso,
Estás no grão pequenino.

Estás na ovelha que pasce,
Estás no rio que corre:
Estás em tudo que nasce,
Estás em tudo que morre.

Em tudo estás, nem repousas,
Ó ser tão mesmo e diverso!
(Eras no início Leia Todo o Artigo

Voz da América

El condor passa sobre os Andes
E abre as asas sobre nós
Na fúria das cidades grandes
Eu quero abrir a minha voz
Cantar, como quem usa a mão
Para fazer um pão
Colher alguma espiga
Como quem diz no coração
Meu bem, não pense em paz, que deixa a Leia Todo o Artigo

Folia No Matagal

O mar passa saborosamente a língua na areia
Que bem debochada, cínica que é
Permite deleitada esses abusos do mar
O mar passa saborosamente (o que) a língua (aonde) na areia
Que bem debochada, cínica que é
Permite deleitada esses abusos do mar
Por trás de Leia Todo o Artigo

Torresmo à Milanesa

O enxadão da obra bateu onze hora
Vam s’embora, joão!
Vam s’embora, joão!
O enxadão da obra bateu onze hora
Vam s’embora, joão!
Vam s’embora, joão!

Que é que você troxe na marmita, Dito?
Troxe ovo frito, troxe ovo frito
E você beleza, o que é que você Leia Todo o Artigo