Arquivo da tag: Dalva de Oliveira

Esta Noite Serenou

Moreno quem te contou
Que esta noite serenou
Eu deitado no teu colo
Sereno não me molhou

Moreno quem te contou
Que esta noite serenou
Eu deitado no teu colo
Sereno não me molhou

Se caísse chuva forte, moreno
Eu talvez não sentiria,
Teu amor é uma guarita, moreno
Onde eu me esconderia.
Leia Todo o Artigo

Dalva de Oliveira

Dalva de Oliveira (na verdade, Vicentina de Paula Oliveira) nasceu em Rio Claro, estado de São Paulo aos 5 de maio de 1917. Filha de um carpinteiro mulato (Mário de Oliveira), conhecido como Mário Carioca, e da portuguesa Alice do Espírito Santo Oliveira. Leia Todo o Artigo

Calúnia

Quiseste ofuscar minha fama
E até jogar-me na lama
Só porque eu vivo a brilhar
Sim, mostraste ser invejoso
Viraste até mentiroso
Só para caluniar.

Deixa a calúnia de lado
Se de fato és poeta
Deixa a calúnia de lado
Que ela a mim não afeta
Tu me ofendes, tu serás o ofendido
Leia Todo o Artigo

Errei Sim

Errei sim,
Manchei o teu nome
Mas foste tu mesmo
O culpado
Deixavas-me em casa
Me trocando pela orgia
Faltando sempre
Com a tua companhia.

Lembra-te, agora, que não é,
Só casa e comida
Que prende por toda a vida
O coração de uma mulher.

As joias que me davas
Não tinham nenhum valor
O Leia Todo o Artigo

Dalva – 1958

Dalva de Oliveira nasceu em Rio Claro (SP) aos 5 de maio de 1917. Em 1935, no Cine Pátria, Dalva conheceu Herivelto Martins que formava ao lado de Francisco Sena o dueto Preto e Branco. Com a morte de Francisco Sena, Herivelto convidou Nilo Chagas para compor a dupla e Dalva para Leia Todo o Artigo

Teus Ciúmes

Condeno teus ciúmes,
Que mataram nosso amor,
Razão dos meus queixumes,
Causa cruel desta dor.

Condeno os teus ciúmes,
Que me crucificaram,
E me dilaceraram o coração,
Na eterna imensidão,
Da minha solidão.

Olhando meu passado,
Muito triste vejo então
O livro desfolhado
Que Leia Todo o Artigo