Lançado em 9 de maio de 1995 pela gravadora Velas, “Aos Vivos” foi gravado em 1994 em apresentação ao vivo em São Paulo na Sala Guiomar Novaes.
Primeiro disco da carreira de Chico César, o trabalho contou com as participações
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Espinha Dorsal do Mim/Rapreciso
É preciso ser grão
ter pão
ter paz
ser bom
ter bens
ser cão
ser caos
ver deus
ter zoom
É preciso
ser só
dar nó
ler nin
dar cu
vir nu
ser um
ter mil
dar cem
crer num
É preciso
pôr cor
ser in
ser yin
ver sons
ter dó
ter mais
ir mal
ter voz
pôr luz
É preciso
ser pós
ter pré
Onde Estará o Meu Amor
Como esta noite findará
E o sol então rebrilhará
Estou pensando em você…
Onde estará o meu amor?
Será que vela como eu?
Será que chama como eu ?
Será que pergunta por mim?
Onde estará o meu amor?
Se a voz da noite responder
Onde
Paraíba Meu Amor
Paraíba meu amor
Eu estava de saída
Mas eu vou ficar
Não quero chorar
O choro da despedida
O acaso da minha vida
Um dado não abolirá
Pois seguirás bem dentro de mim
Como um São João sem fim
Queimando o sertão
E a fogueirinha é lanterna de laser
Ilumina o festejo do meu coração
Saharienne
Estive pensando em você
Uma foto junto a uma fonte
Congelada pela câmara
Água de beber camará
A roupa leve
Lembrança de neve
Gelo seco no sertão
Saharienne saharienne saharienne
Daqui de onde estou
Diante da televisão sem som
Posso
Templo
Se você olha pra mim
Se me dá atenção
Eu me derreto suave
Neve no vulcão
Se você toca em mim
Alaúde emoção
Eu em desmancho suave
Nuvem no avião
Himalaia himeneu
Esse homem nu sou eu
Olhos de contemplação
Inca maia pigmeu
Minha tribo me perdeu
Quando entrei no templo da paixão