O poeta abre os braços e voa
A caminho do mar
Não do mar cheio de águas e conchas
Mas de um outro que há
Um mar enorme de gentes, de nomes
Ondas que vêm derramar
Seu movimento no peito dos homens
Marés de amar, desamar
Solidões que o poeta retrata
E desata a chorar
Será a falta