Arquivo da tag: As Marés – 2015

Mares de Minas

O poeta abre os braços e voa
A caminho do mar
Não do mar cheio de águas e conchas
Mas de um outro que há
Um mar enorme de gentes, de nomes
Ondas que vêm derramar
Seu movimento no peito dos homens
Marés de amar, desamar

Solidões que o poeta retrata
E desata a chorar
Será a falta Leia Todo o Artigo

Corpo Fechado

Quando a mente pensar
No que os olhos já veem
Embora tentem dar
À vida, uma cor que não tem

Quando a boca se abrir
E aos ouvidos disser
Mesmo que possa vir
Com outro som que quiser
Confundir

E quando o nariz souber cheirar
Dentro do fedor que infesta o ar
E depois que as pernas caminharem
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O Solo e o Sonho

Avistar os montes
As folhas pelo mar
Ver as aves brancas
A imagem do lugar

Que replantado este chão
Já tem pra cada fração
Um homem que será
Sempre o seu dono

Desfrutar os sonhos
Nos verdes matagais
Com tudo dividido
Conforme os rituais

A Musa Maior

Sento ao piano
Emoção que entorpece e incendeia
Vibração! jorra o sangue das veias
Sensação que embriaga e seduz

Templo profano
Que contesta a razão da ciência
Manifesta paixão e querência
E empresta a canção que compus
Em tua luz

Oh! minha musa
Minha bandeira
Flor derradeira
Vou te seguir

Oh! Leia Todo o Artigo