Segundo disco da banda gaúcha formada por cinco rapazes universitários, “Aqui“, veio depois de “Almôndegas” no mesmo ano de 1975 pela gravadora Continental num período de efervescência cultural no Rio Grande do Sul. Com nomes
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Almôndegas
Na noite três ontonte
Me parei me preguntá
Porque que o zóio enxerga
E o nariz é pra cheira
Pra que guspir na cara e mora no outro lugar
Pra que comprar lamborguini se tem perna pra andar
A trupe da falsidade tá com os vidro embaceado
Ele fica enfumaçado na perfísia da energia
Vida e Morte
Mostra a garra
Que eu mostro na tua porta
O leite derramado, tua morte
Mostra o porre
Que eu jogo tua torre,
Teu teto desarmado, tua sorte
No chão
O mistério do cercado
O desgosto do pecado,
O diabo despregado
Do teu santo, teu espanto
Prisão, prisão, prisão
Prisão, prisão, prisão
Olha o dia
Em Meio aos Campos
Em meio aos campos tudo parece estar bem
Inocente a gente tenta estancar o sangue
Um vento frio nos corta a garganta, nos lembra o deserto
E mostra, atrás da porta, a ferida aberta,
Sangrando
Você não sabe, a vida em nosso tempo
É um incrível pesadelo
Você
Velha Gaita (Adaptação de um tema folclórico do Rio Grande do Sul)
Olavo e Dorotéia (Uma Louca Estória de Amor)
Dorotéia cor de rosa ficou bela quando Olavo entrou
Com sapatos colorindo todo elevador
Mas antes do sétimo andar
Olavo não pode aguentar e pisou no seu pé
E pôs-se a correr como doido no sétimo andar
E pôs-se a gritar como doido no sétimo andar
E pôs-se a cantar como um anjo no céu
Dorotéia