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Cassino do Chacrinha

O Cassino do Chacrinha, que durou de 1982 a 1988, na Rede Globo de Televisão, era apresentado por José Abelardo Barbosa Medeiros, o Chacrinha. O programa de auditório trazia atrações musicais e um divertido show de calouros . A direção era de José Aurélio Barbosa (Leleco Barbosa), filho do apresentador, e de Helmar Sérgio. Chacrinha comandava o programa que levava em torno de duas horas e que manteve a aparente anarquia dos seus programas anteriores (Discoteca do Chacrinha, de 1967 e a Buzina do Chacrinha, do mesmo ano). Alguns elementos eram revolucionários como uma edição rápida, cameraman aparecendo no vídeo, assistentes fantasiados, plateia super animada, distribuição de brindes incomuns (como bacalhau) e movimentação intensa de artistas, além das célebres "chacretes", davam um tom de caos, embora se saiba, era extremamente organizado. O Cassino do Chacrinha era gravado no Teatro Fênix, no Rio de Janeiro. O nome fazia homenagem ao primeiro grande sucesso radiofônico de Chacrinha, cerca de 30 anos antes, na Rádio Tupi. Muitos artistas brasileiros, de todos os estilos, passaram pelo programa. Está com o Chacrinha era uma honra para qualquer artista, como também uma certa garantia de notoriedade tamanha era a visibilidade do semanal. Foi também um dos mais populares programas da televisão brasileira, que fez grande sucesso nas tardes de sábado. Era um programa de auditório que apresentava atrações musicais e show de calouros.

Vinil

O Disco de vinil, ou simplesmente Vinil ou ainda Long Play (abreviatura LP) é uma mídia desenvolvida no início da década de 1950 para a reprodução musical, que usa um material plástico de mesmo nome. Trata-se de uma bolacha de material plástico, usualmente de cor preta, que registra informações de áudio, as quais podem ser reproduzidas através de um toca-discos. O disco de vinil possui micro-sulcos ou ranhuras em forma espiralada que conduzem a agulha do toca-discos da borda externa até o centro no sentido horário. Trata-se, na verdade, de uma gravação analógica, mecânica. Esses sulcos são microscópicos e fazem a agulha vibrar, essa vibração é transformada em sinal elétrico e por fim amplificado e transformado em som audível (música). O vinil é um tipo de plástico muito delicado e qualquer arranhão pode comprometer a qualidade sonora. Os discos precisam constantemente ser limpos e estar sempre livres de poeira, ser guardados sempre na posição vertical e dentro de sua capa e envelope de proteção. A poeira é o pior inimigo do vinil pois funciona como um abrasivo, danificando tanto o disco como a agulha. O disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de goma-laca de 78 rotações, que até então eram utilizados. Os discos de vinil são mais leves, mais maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio. Mas são melhores principalmente pela reprodução de um número maior de músicas (ao invés de uma canção por face do disco) e finalmente pela sua excelente qualidade sonora. A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs (CD) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, provocando o ocaso (fato não consumado) dos discos de vinil. Eles ficaram obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do Século XX.No Brasil, os LP's em escala comercial foram comercializados até meados de 2001, mas alguns audiófilos continuaram preferindo o vinil, dizendo ser um meio de armazenamento mais fiel que o CD.

Períodos da Música

De acordo com a quantidade de instrumentos e com o estilo, a música Ocidental pode ser dividida em períodos. Obviamente, as datas são apenas indicativas, pois entre um período e outro há sempre uma transição, comum quando tratamos de relacionar quaisquer divisões de tempo. Os períodos da música, estão assim divididos: Período Medieval (Antes de 1450): Música Medieval é o termo dado à música típica do período da Idade Média durante a História da Música ocidental europeia. Esse período iniciou com a queda do Império Romano e terminou aproximadamente no meio do Século XV. Determinar o fim da Era medieval e o início da Renascença pode ser arbitrário; aqui, para fins do estudo de Música, vamos considerar o ano de 1401, o início do Século XV. Tudo começou com o monge italiano Guido d’Arezzo (995 - 1050) que sugeriu o uso de uma pauta de quatro linhas, cujo sistema é usado até hoje no canto gregoriano, a música sagrada da Igreja. A utilização do sistema silábico de dar nome às notas deve-se também ao monge Guido d'Arezzo e encontra-se numa melodia profana, hino que os meninos cantores entoavam ao padroeiro dos músicos São João Batista, para que os protegesse da rouquidão. Cada linha desta melodia começava com uma nota mais aguda que a anterior. Guido, mestre de coro da Catedral de Arezzo na Toscana, era encarregado do coro da escola por volta de 1030 e certamente conhecendo os progressos musicais e sendo ele próprio um músico inventivo, concebeu um sistema para aprender música de ouvido. Durante o século XIX, o sistema de Guido foi adaptado para transformar-se no sol - fá tônico dos nossos dias, e usado para ensinar não músico a cantar música coral. Período Renascentista (1451-1600): Neste período (cujo estilo é a Polifonia Coral), praticamente não existiam orquestras, apenas instrumentos isolados como Alaúde, Flautas Doces e Viola da Gamba. O estilo musical predominante deste período era constituido de várias melodias cantadas ou tocadas ao mesmo tempo. Os compositores de destaque desta época (Josquin de Pres, Giovanni da Palestrina, Orlando Lassus e Giovanni Gabrieli, entre os mais conhecidos.), tinham interesse em escrever peças apenas para instrumentos, a chamada música não religiosa, embora a grande produção do período tenham sido feitas para a Igreja Católica.

Música Renascentista

O período da Renascença se caracterizou pelo enorme interesse do homem no saber e na cultura, particularmente a muitas ideias dos antigos gregos e romanos. Na música, os compositores passaram a ter um interesse muito mais vivo pela música profana, ou seja, a música não religiosa, inclusive mais interessados em escrever peças para instrumentos, já não usados somente para acompanhar vozes. Apesar disso, os maiores tesouros musicais renascentistas foram compostos para a igreja, num estilo descrito como polifonia coral ou policoral e cantados sem acompanhamento de instrumentos. Falando da criação vocal, lembramos que na Basílica de São Marcos, em Veneza, por exemplo, havia dois grandes órgãos e duas galerias para coro, situadas em ambos os lados do edifício. Isso deu aos compositores a ideia de compor peças para mais de um coro, chamadas policorais. Assim, uma voz vinda da esquerda é respondida pelo coro da direita e vice versa. As peças mais utilizadas eram os Motetos e os Madrigais. Os Motetos eram peças escritas para no mínimo quatro vozes, cantados geralmente nas igrejas. Os Madrigais eram canções populares escritas para várias vozes e que se caracterizam-se por não ter refrão. De grande sucesso nas Inglaterra do século XVI, passaram a ser cantados nos lares de todas as famílias apaixonadas por música. A música renascentista é de estilo polifônico, quer dizer, possui várias melodias tocadas ou cantadas ao mesmo tempo. Falando da música renascentista instrumental, embora até o começo do século XVI os compositores fizessem uso dos instrumentos apenas para acompanhar o canto, durante o século XVI passaram a ter cada vez mais interesse em escrever música somente para instrumentos. Em muitos lares, além de flautas, alaúdes e violas, havia também um instrumento de teclado, que podia ser um pequeno órgão, virginal ou clavicórdio. A maioria dos compositores ingleses escreveu peças para o virginal. No Renascimento, surgiram os primeiros álbuns de música, só para instrumentos de teclados. Muitos outros instrumentos, como as charamelas e alguns tipos de cornetos medievais e cromornes continuavam populares. Outros, como o alaúde, passaram por vários aperfeiçoamentos.