Eu sonhei que eu andava na rua
E que a rua era o mar
E que o brilho de um raio de lua
Banhava o lugar
E que eu conversava com os peixes
Igual São Francisco de Assis
E as espumas no azul
Eram feixes de luz
Eram riscos de giz
Eu sonhei que o barulho
Arquivo da tag: Selma Reis
Libido
Deixe eu tirar as jóias de teu colo
Deixe eu colar a boca no teu beijo
Deixe eu entornar o caldo do teu cálice
E passar pelo teu ombro os dedos da solidão
Deixe eu curtir a pele
E pelo dorso entrar como um pirata corso
Neste porto proibido
Deixe eu tirar
Chão Brasileiro
A alma baila em Servilho
Os lábios sorriem Brasil
O olhar da Andaluzia esconde a saudade
Que se repartiu
Entre os jardins
E a espada
Que nem, sempre guarda
O dom de ferir
Pois muitas vezes
Quem mata
É antes da capa
Que soube iludir
Solar
Música instrumental vocal
Meu Veneno
Atrás de meus olhos
Dorme uma lagoa profunda
E o céu que trago na mente
Meu voo jamais alcança
Há no meu corpo um incêndio
Que queima sem esperança
A própria terra que piso
Vira um abismo e me come
Corre em meu sangue um veneno
Veneno que tem teu nome
Há no meu corpo um incêndio
Que queima sem esperança
A própria terra que piso
Vira um abismo e me come
Corre em meu sangue um veneno
Veneno que tem teu nome
Corre em meu sangue um veneno
Veneno que tem teu nome, teu nome
Santa Menina Sensual do Metrô
Santa menina sensual do metrô
Em que banco você dá sangue
De qual pivete você ouve
A mais perversa promessa de amor
Agana, a grana sacana
Viaja de olho no seu decor
Como voyeur
Mão boba, despertar carona
Te arroxa, te arranha, um boxeur
Te