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Máquinas (Adaptação do Poema “Fábrica de Neuróticos” de Neimar de Barros)
Morando em minha casa e também na sua
voando lá no céu, rodando aí na rua
um monte de máquinas frias,
são cérebros, pernas e mãos
e às vezescolocam algemas
nas doces vontades do seu coração.
Os pais distantes dos filhos
os filhos distantes dos pais
Jogo Sujo
Ela entrou no meu silêncio
E foi plantando em mim uma ilusão
Me amou como se fosse minha
E a coisa foi virando obsessão
Eu precisava de carinho
E ela percebeu a minha solidão
E foi chegando de mansinho
E aos poucos me guardou em suas mãos
Deixou