A luz do sol bate na lua…
Bate na lua, cai no mar…
Do mar ascende a face tua,
Vem reluzir em teu olhar…
E olhas nos olhos solitários,
Nos olhos que são teus…
É assim que eu sinto em êxtases lunários
A luz do sol cantar em mim…
.
A luz do sol bate na lua…
Bate na lua, cai no mar…
Do mar ascende a face tua,
Vem reluzir em teu olhar…
E olhas nos olhos solitários,
Nos olhos que são teus…
É assim que eu sinto em êxtases lunários
A luz do sol cantar em mim…
.
Irerê meu passarinho do sertão do Cariri,
Irerê meu companheiro,
Cadê viola ? Cadê meu bem ? Cadê Maria ?
Ai triste sorte do violeiro cantadô !
Ah ! Sem a viola em que cantava o seu amô,
Ah ! Seu assobio é tua flauta de Irerê:
Que tua flauta do sertão
‘Nzomma songh’io lo fauzo?
Appila, sié’ maesta:
Ca ll’arta toja è chesta
Lo dico ‘mmeretá.
Io jastemmá vorría
lo juorno che t’amaje!
Io te voglio bene assaje…
e tu nun pienze a me!
Pecché quanno mme vide,
te ‘ngrife comm’a gatto?
Nenné’,
Nascida em Mesquita, região do Vale do Aço de Minas Gerais, em 2 de setembro de 1930, Maria Lúcia Godoy, graduou-se em Letras Neolatinas na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras – hoje, Faculdade de Letras – da UFMG. Estudou canto com
Não te doas do meu silêncio:
Estou cansado de todas as palavras.
Não sabes que te amo?
Pousa a mão na minha testa:
Captarás numa palpitação inefável
O sentido da única palavra essencial
– Amor.
Partono ‘e bastimente
Pe’ terre assaje luntane
Cantano a buordo:
So’ Napulitane!
Cantano pe’ tramente
‘O golfo già scumpare
E ‘a luna ‘a miez’o mare
Nu poco ‘e Napule lle fa vedé
Santa Lucia!