Meu desespero ninguém vê
Sou diplomada em matéria de sofrer
Falsa alegria, sorriso de fingimento
Alguém tem culpa
Desse meu padecimento
Sofrimento e padecer
Todos lamentam
Mas só eu sei responder
Luto por um pouco de conforto
Tenho o corpo
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Maria Bethânia – 1965
Maria Bethânia Viana Telles Velloso, nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia, em 18 de Junho de 1946, sendo a sexta filha de José Teles Veloso (Seu Zezinho), funcionário público dos Correios, e de Claudionor Viana (Dona Canô). É irmã da escritora Mabel Velloso e do cantor
Meu Barracão
Faz hoje quase um ano
Que eu não vou visitar
Meu barracão lá da Penha
Que me faz sofrer
Até mesmo chorar por pensar na alegria
Que eu sentia
Um forte laço de amor
Que nos prendia
Não há quem tenha
Mais saudades lá da Penha
Do que
Último Desejo
Nosso amor que eu não esqueço
E que teve o seu começo numa festa de São João
Morre hoje sem foguete, sem retrato e sem bilhete
Sem luar, sem violão
Perto de você me calo
Tudo penso e nada falo, tenho medo de chorar
Nunca mais quero o seu beijo
Mas meu
De Manhã
É de manhã, vou buscar minha fulô
A barra do dia vem
O galo cocorocô, é de manhã
Vou buscar minha fulô
É de manhã, é de madrugada
É de manhã
Não sei mais de nada, é de manhã
Vou ver meu amor
É de manhã, vou ver minha amada
É de
Missa Agrária/Carcará
Glória a Deus Senhor, nas alturas
E viva eu de amargura
Nas terra do meu Senhor
Carcará,
Pega, mata e come
Carcará,
Não vai morrer de fome
Carcará,
Mais coragem do que homem
Carcará,
Pega, mata e come
Carcará,
Lá no sertão
É um bicho