Ellen Oléria, cantora e atriz formada pela Universidade de Brasília, nasceu em Brasília em 12 de novembro de 1982. Atua desde o ano 2000 no circuito cultural como cantora, compositora e instrumentista autodidata. Ganhou inúmeras edições do Festival Universitário FINCA (Festival
Arquivo da tag: Ellen Oléria
Não Lugar
Abri janela só pra ver você entrar nos meus olhos
Passos de seda pra seguir teu rastro de luz
Não deixe se apagar
Que eu não durmo
A flor, o cheiro
Meu desespero
Quem vai
Vai porque precisa
Quem fica
Fica porque não pôde ir
Quem fica é quem sofre
Quem fica é quem sofre
Minha escultura não reage
Brado
É quando o som se cala
Pra te ouvir chorar
Cabe um brado no seu corpo?
Cabe um brado
Mas se a noite é azul marinho
E a tarde um cinzentar
Sua lágrima
Lava o dia
O tempo a te acompanhar
É quando o som se cala
Pra te ouvir chorar
Cabe um brado no seu corpo? (Eu ouvi…)
Cabe um brado.
Mas ninguém
Mandala
Poeira, poeira lavadeira, enfeitadeira
Poeira, poeira vermelha
Ei, Antonina, preste atenção seu irmão
Argemiro estenda a mão quando lhe for pedida
Mãe vai na frente brititando solução
Buscando última empreitada
Fechando a fogo a mandala
Ei Antonina, Antonina, minha filha
Cuide da sua vida
Pedro Falando Com o Reflexo
Eu não posso deixar pra depois
Não sei o que está por vir
Se é loucura o que não tem razão
Sonho, logo sou louco, louco, louco!
Sonho, logo sou louco, louco, louco!
Você me diz que não se importa
E eu não to nem aí
Adiantando o meu lado
Eu vou cantar pra subir
(Eu vou cantar assim)
Durante
Testando
Alô, alô, som
Teste
Um, dois, três
Testando
Eu? Eu não domino a esgrima
Mas minha palavra, a minha palavra, a minha palavra é afiada e contamina
Minha ginga, meu jeito, minha voz que vem do gueto
Minha raça, minha cara, tua cara à tapa
O meu cabelo crespo
Não ponho