Sofro de um mal doloroso
Sofro do mal de você
Que como fogo nervoso
Me queima sem perceber
Me beija e como consolo
Fala de amor pra dormir
E quando fica sozinha,
Tinge de sonhos o mar
Que ruge e espuma na areia
Por não saber reclamar
Sofro de um mal doloroso
Só de tanto te querer
Meu
Amélia Claudia Garcia Colares, nascida em Fortaleza aos 21 de julho de 1950, mais conhecida como Amelinha, é uma cantora e compositora brasileira que fez muito sucesso, especialmente entre os anos 70 e 80. No ano de 1980 ganhou o 2° prêmio do Festival
Sou a avenida cheia
De gente rápida e feia
Sou colorida inteira, concorrida e meia
Sou diariamente a dor que me passeia
A dor que me anseia ser
Particularmente rua
Sou um sol brilhante
De um dia incandescente
Sou luz calor calante
Bruxa de um
Minha morena venha pra cá
Pra dançar xote, se deite em meu cangote
E pode cochilar
Tu é ‘muié’ pra homem nenhum
Botar defeito, por isso
Satisfeito com você vou dançar
Vem cá cintura fina
Cintura de pilão
Cintura de menina
Vem cá meu coração
Quando eu abarco essa cintura de pilão
Fico
Se você vier
Pro que der e vier comigo
Eu lhe prometo o sol
Se hoje o sol sair
Ou a chuva
Se a chuva cair
Se você vier
Até onde a gente chegar
Numa praça na beira do mar
Num pedaço de qualquer lugar
Nesse dia branco
Se branco ele for
Esse tanto esse canto de amor
Se você quiser e vier
Teus zói a cor da paisagem
Sereno o fim da viagem
Teus zói a cor da beleza
Sorriso da natureza
Azul de prata meu litoral
Dois brinco de pedra rara
Riacho de água clara
Roupa com cheiro de mala
Zoinho assim são mais belos
Que renda branca
