Ser atriz, ser feliz
Ex-favelada conquista Paris
Jóias, corbéis, gritos de bis
Um gentil homem, que lembre Aramis
Ter sempre carne, licor de Anis
No Balcão
Servem pé, pra um funcionário
Pra um operário, pra um otário qualquer o avental azul
Os seus sonhos, manchas de café
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Amanheceremos
Vem descendo as entranhas, as palavras da canção
Vem dizer aos presentes: prestem muita atenção
Cada homem é parte de um todo
O amor é sempre a face do povo
Unidos todos seremos
Amanhã amanheceremos
Não será cedo nem tarde
Todos virão
Cada mesa forrada, todo vinho, todo pão
Uma festa
Negação
Hê, a asa acaricia, cresce, eu digo não
Hê, a águia ronda o rosto, cospe,
E eu digo não
Hê, a garra na garganta rasga
E eu digo não
Hê, a jarra com água
À água eu digo não
Sei de mares sem fim
Onde a imaginação
Continua por mim – Não
Quando a voz me faltar
Restará no olhar
Ponta do Seixas
Mirando
No fundo dos teus olhos
Vou trilhando
O caminho que Deus me deu
No balanço
De uma rede no quintal
Com o vento
No rosto, nas palhas do coqueiral
Esse verde que chega a doer
Das águas de Tambaú
Se você me deixa, eu me arretiro
Não brigo contigo
Bem longe irei chorar,
Vento de Maio
Vento de maio rainha de raio estrela cadente
Chegou de repente o fim da viagem
Agora já não dá mais pra voltar atrás
Rainha de maio valeu o teu pique
Apenas para chover no meu piquenique
Assim meu sapato coberto de barro
Apenas pra não parar nem voltar atrás
Amo-te (Mesmo?) Muito
TRECHO do Compositor João Chaves:
Amo-te muito
Como as flores amam
O frio orvalho que, infinito, chora
Amo-te como o sabiá-da-praia
Ama a sanguínea deslumbrante aurora
Ó não te esqueças que eu te amo assim
Ó não te esqueças nunca mais de mim
Amo-te mesmo muito, será?
Tanto quanto o sabiá