Quero lhe dizer um dia
Tudo que um dia eu não falei
Me enrolar no seu cabelo
Dourado de sol
Quero ouvir da sua boca
Tudo que você quiser dizer
Desvendar esse mistério
Durante o verão
E beber
De seu sonho negro
O silêncio o suor
E
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Fantasma da Ópera
No umbigo do país
Quando a ópera acabou
Eu pensei nos marginais
Nas mulheres de Paris
Mariposas do canal
E morcegos da matriz
Quando a ópera acabou
No umbigo do país
Mas não era carnaval
De idiotas e canções
Acabou sem um som
Lá fui eu outra vez
Cemitério de faróis
Sendo um gosto e esses
Dragão da Bondade
Seu sorriso não me engana
Eu sei da sua trama pra me conquistar
E mesmo que você espreite a minha cama
Ainda assim não vou sonhar
Não vou ceder
Deixar morrer
A noite acaba no dia
No sangue da madrugada
E mesmo que você não abra nunca o coração
Caminhão
Olha eu sem querer
K me mandou ser
K não me quer
Caminhante
Voa alto, sonha solto
Sonho louco
Vem você que sabe de mim
Assim, demais de mim
Pago a hora da vinda chegar
E mesmo se você ficar
Me falar qu’eu sonhava
Viver na terra do sol
Me falar qu’eu contava
Vem lá pra terra do sol
A Barca do Sol – 1974
Com Nando Carneiro (vocal e violão), Muri Costa (vocal, violão e viola), Beto Rezende (guitarra, violão, viola e percussão), Jaques Morelenbaum (violoncelo, violino e vocal), Marcelo Bernardes (flauta), Marcos Stull (baixo elétrico e acústico) e Marcelo Costa (percussão), A Barca do
A Língua e a Bainha
Não restarás louca como um rei
Num labirinto de sonhos e temporais
Não sofrerás pena
Nem terás tormento e fúria dos mitos da escuridão
De teus rogos mais secretos
O teu fogo na nueza da manhã
Mudará em cinza
Terás lençóis claros
E os cristais todos do reino
Com a marca do teu brasão
Sete