Outro representante da geração nordestina pós-tropicalismo, que teve em Paêbirú, de Lula Côrtes e Zé Ramalho, sua expressão mais radical. Também pernambucano, Flavio Lira gravou apenas um álbum com O Bando do Sol, com o simples nome de “Flaviola e O Bando do Sol“, lançado pelo selo recifense Solar Records, em 1974.
O álbum ganha destaque também por ter tido a participação da nata de músicos que consolidou o agreste psicodélico setentista, como Lula Côrtes, Paulo Raphael, Robertinho de Recife e Zé da Flauta. Robertinho de Recife (nos toques do violão, do banjo e da viola de 12 cordas) e Zé da Flauta integram o Bando do Sol ao lado de músicos como o guitarrista Paulo Rafael e Lula Côrtes, tocando percussão e mandolim. Em 2015, Flaviola tocou o álbum na íntegra e na ordem de aparição das músicas na 23ª edição do Festival Abril Pro Rock.

FAIXAS DO DISCO:

LADO A:

1.Canto Fúnebre (Abertura) (Zé da Flauta)
2.O Tempo (Flaviola)
3.Noite (Extraída de Hamlet de Shakespeare/Flaviola)
4.Desespero (Flaviola)
5.Canção de Outono (Extraída da Antologia Poética de Garcia Lorca/Flaviola)
6.Do Amigo (Flaviola)

LADO B:

1.Brilhante Estrela (Robertinho do Recife)
2.Como os Bois (Flaviola/Lula Côrtes)
3.Palavras (Extraída da Antologia Poética de Henriqueta Lisboa Por Flaviola)
4.Balalaica (Extraída da Antologia de Poesia Russa Moderna de Vladimir Maiakovski/Flaviola)
5.Olhos (Flaviola/Lula Côrtes)
6.Romance da Lua Lua (Extraída da Antologia Poetica de Garcia Lorca/Flaviola)
7.Asas (Para Que Te Quero?) (Flaviola)