sábado, 21 setembro, 2024

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A Velha Guarda da Música

Ernesto Joaquim Maria dos Santos, conhecido como Donga, (Rio de Janeiro, 5 de abril de 1890 — Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1974) foi um músico, compositor e violonista brasileiro.
Filho de Pedro Joaquim Maria e Amélia Silvana de Araújo, Donga teve oito irmãos. O pai era pedreiro e tocava bombardino nas horas vagas; a mãe era a famosa Tia Amélia do grupo das baianas Cidade Nova e gostava de cantar modinhas e promovia inúmeras festas.
Participava das rodas de música na casa da lendária Tia Ciata, ao lado de João da Baiana, Pixinguinha, Hilário Jovino Ferreira e outros. Grande fã de Mário Cavaquinho, começou a tocar este instrumento de ouvido, aos 14 anos de idade. Pouco depois aprendeu a tocar violão, estudando com o grande Quincas Laranjeiras. Em 1916 consagrou a gravação de Pelo Telefone, considerado o primeiro samba gravado na história.
Donga aprendeu a tocar cavaquinho e violão na infância e compôs suas primeiras canções ainda na adolescência. Com um grupo de jovens músicos frequentou a casa das tias baianas nos bairros Cidade Nova e Saúde no Rio de Janeiro e lá iniciou a vida artística.
Entre 1913 e 1914, com o pseudônimo Zé Vicente, se juntou aos amigos Pixinguinha e Caninha para compor o Grupo do Caxangá, liderado por João Pernambuco, que se dedica aos temas nordestinos, como era moda na época. Cerca de dois anos mais tarde, após reunião festiva na casa de Tia Ciata, compõe “Pelo Telefone”, com Mauro de Almeida, canção baseada nas várias referências musicais presentes nos encontros e enorme sucesso no Carnaval de 1917.
Organizou com Pixinguinha a Orquestra Típica Donga-Pixinguinha. Em 1919, ao lado de Pixinguinha e outros seis músicos e também integrou, como violonista, o grupo Oito Batutas, que excursionou pela Europa em 1922.
Em 1940 Donga gravou nove composições, entre sambas, toadas, macumbas e lundus do disco Native Brazilian Music, organizado por dois maestros: o norte-americano Leopold Stokowski e o brasileiro Villa-Lobos, lançado nos Estados Unidos pela Columbia.
Por iniciativa do radialista Almirante, forma com Pixinguinha e João da Baiana em 1954, o conjunto “A Velha Guarda”, cujo objetivo é retomar a obra e a vida artística dos músicos mais antigos. O grupo toca no programa do Almirante chamado de “Pessoal da Velha Guarda”, até 1958, além de se apresentar em diversos espetáculos, como o Festival da Velha Guarda, em São Paulo nos anos de 1954 e 1955.
No final dos anos 50 voltou a se apresentar com o grupo Velha Guarda, juntamente com Pixinguinha e João da Baiana em shows organizados por Almirante.
Doente e quase cego, viveu seus últimos dias no Retiro dos Artistas, falecendo em 1974.

COMENTÁRIOS

Discografia do Artista

1928 – Não Diga Não/Carinhoso – Parlophon (78 Rotações)
1928 – Teus Beijos – Parlophon (78 Rotações)
1928 – Lamento/Amigo do Povo – Parlophon (78 Rotações)
1929 – O Meu Tipo – Parlophon (78 Rotações)
1938 – O Corta Jaca / Pelo telefone – Odeon (78 Rotações)
1940 – Native Brazilian Music
1955 – A Velha Guarda (Com Pixinguinha e João da Baiana) – Sinter
1955 – O Carnaval da Velha Guarda (Com Pixinguinha,João da Baiana e Heitor dos Prazeres) – Sinter
1956 – Festival da Velha Guarda (Com Pixinguinha e João da Baiana) – Sinter

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