Na casa de Branca apareceu
Um certo tipo que não convenceu
Mas puxando a fala, murmúrios na sala
Sua voz colheu muito de surpresa
Um antigo amigo que o reconheceu

E o recém chegado não se fez de rogado
Se há mais um na mesa
Que importa a despesa
E se assentou e pediu e bebeu e falou
E ouviu e insultou e…

Naquela oportunidade, nada mais estranho
Que gastar palavras pra falar de Rosa
Nada mais estranho que falar de Rosa
Nada mais estranho que falar de Rosa
E fazer o jogo
(Três, dois, um… Clic!)
Gira tambor, gira
Gira vida, gira
(Três, dois, um… tá!)

Na casa branca aconteceu
Um fato inédito que emudeceu
A vitrola, um tango
Amigos há que às vezes se defrontam
Sóbrios ou embriagados
Por meros caprichos de mulher
Paixões, ciúmes loucos que amedrontam
Corações desesperados
Vorazes, prontos para o que der e vier

A penumbra do ambiente comovia
No ar, um sopro
Era o fim de uma agonia