Anos 60

A década de 1960, também referida como década de 60 ou ainda anos 60, compreende o período de tempo entre os dias 1 de janeiro de 1960 e 31 de dezembro de 1969.
Vários países ocidentais deram uma guinada à esquerda no início da década, com a vitória de John F. Kennedy nas eleições de 1960 nos Estados Unidos, da coalizão de centro-esquerda na Itália em 1963 e dos trabalhistas no Reino Unido em 1964. No Brasil, João Goulart virou o primeiro presidente trabalhista com a renúncia de Jânio Quadros.
A década de 1960 representou, no início, a realização de projetos culturais e ideológicos alternativos lançados na década de 50. Os anos 50 foram marcados por uma crise no moralismo rígido da sociedade, expressão remanescente do Sonho Americano que não conseguia mais empolgar a juventude Americana. A segunda metade dos anos 50 já prenunciava os anos 60: a literatura beat de Jack Kerouac, o rock de garagem à margem dos grandes astros do rock (e que resultaria na surf music) e os movimentos de cinema e de teatro de vanguarda, inclusive no Brasil.
Na música, os Beatles comandam a Invasão Britânica, ou British Invasion, no rock, seguidos por The Rolling Stones, The Who, The Kinks e vários outros.
Surge a música de protesto, com Bob Dylan, Joan Baez, Peter, Paul and Mary, entre outros, já nos primeiros anos da década. O Rock and Roll ganha crescente popularidade no mundo, associando-se ao final da década à rebeldia política. No início da década o rock recebeu no Brasil o nome de iê-iê-iê, uma livre tradução do refrão da música She Loves You, dos Beatles: “She Loves You, Yeah, Yeah, Yeah!”. Na música erudita, começa a se desenvolver o minimalismo, a partir das obras de Philip Glass.

Referências


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