O pernambucano Flavio Lira, mais conhecido como Flaviola é outro importante representante da geração nordestina pós-tropicalismo, que teve em “Paêbirú”, de Lula Côrtes e Zé Ramalho, sua expressão mais radical, embora tenha lançado apenas um disco em sua carreira profissional : “Flaviola e o Bando do Sol”, de 1974, lançado pela Solar. Com base em ritmos regionais, a banda produziu um raro mix de folk-rock-psicodelia, que permanece com extrema atualidade. Instrumental rico, na base de violões, violas, guitarras, flautas e percussão. Trabalho excelente e raro de se encontrar hoje em dia , com instrumental radical, baseado em violões, guitarras, flautas e percussão, o disco contou com as participações mais que especiais de Lula Côrtes, Pablo Raphael, Robertinho de Recife e Zé da Flauta.
Porém, não podemos falar de Flaviola e o Bando do Sol sem fazer uma viagem breve pela chamada “Psicodelia Nordestina”, uma cena cultural forte que surgiu na Recife dos anos 70 e, de certa forma, influenciou a música brasileira que vinha do impacto do Tropicalismo. O cantor e compositor Flavio Lira esteve no centro do furacão e vivenciou todo o vigor que a música pernambucana ofereceu ao Brasil, mesmo não sendo cabeça do movimento, como foi Lula Côrtes e Lailson, Marconi Notaro, além do auxílio luxuoso de Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho, apenas para citar figurões da MPB.
Flaviola
O Bando do Som
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